Vídeo: cavalo morre após ter patas mutiladas com facão; tutor é investigado
O tutor do cavalo, identificado como Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, foi ouvido pela Polícia Civil de São Paulo nesta segunda-feira (18), assim como uma testemunha. Ninguém foi preso
Publicado: 19/08/2025 às 14:25

Cavalo teve as quatro patas mutiladas (Reprodução)
Um homem cortou as patas de um cavalo com um facão após uma cavalgada na zona rural de Bananal, no interior de São Paulo, no último sábado (16). O animal não resistiu aos ferimentos.
O tutor do animal, identificado como Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, foi ouvido pela Polícia Civil de São Paulo nesta segunda-feira (18), assim como uma testemunha. Ninguém foi preso.
De acordo com o g1, que teve acesso ao boletim de ocorrência, Andrey afirmou pensar que o cavalo já estava morto quando desferiu o golpe contra suas patas.
Já uma testemunha, declarou estar em uma cavalgada com o tutor, cada um com um animal, quando o cavalo de Andrey ficou cansado, parando de andar e deitando no chão. Ele, então, teria dito “se você tem coração, melhor não olhar”, tirado um facão que estava na sua cintura e desferido um golpe na pata do animal, cortando-a.
Em seguida, a testemunha teria passado mal e ido embora do local sozinha, não sabendo o que aconteceu depois.
O caso foi registrado como prática de ato de abuso a animais, com agravamento pela morte do animal e segue sendo investigado. Em nota, a Prefeitura de Bananal disse estar trabalhando com a polícia na investigação da ocorrência.
“Assim que fomos informados, encaminhamos o caso imediatamente à Delegacia de Polícia e Polícia Ambiental para apuração dos fatos, identificação e punição dos responsáveis. A Prefeitura repudia qualquer ato de crueldade contra os animais e reforça seu compromisso em zelar pelo bem-estar de todos, trabalhando em conjunto com os órgãos competentes para que casos como este não fiquem impunes”, diz o comunicado.
Nas redes sociais, onde imagens do animal viralizaram, usuários e famosos, como a ativista Luísa Mell e a cantora Ana Castela, cobram justiça pelo ocorrido.

