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Trump adia novas tarifas globais para 7 de agosto

Donald Trump decidiu que as novas tarifas globais, que deveriam entrar em vigor hoje, começaram a ser aplicadas a partir de 07 de agosto

Isabel Alvarez

Publicado: 01/08/2025 às 12:04

O presidente dos EUA, Donald Trump, discursa após assinar uma ordem executiva reiniciando o Teste de Aptidão Física Presidencial em escolas públicas na Sala Roosevelt da Casa Branca, em Washington, DC, em 31 de julho de 2025. (Foto de Jim WATSON / AFP)/ AFP

O presidente dos EUA, Donald Trump, discursa após assinar uma ordem executiva reiniciando o Teste de Aptidão Física Presidencial em escolas públicas na Sala Roosevelt da Casa Branca, em Washington, DC, em 31 de julho de 2025. (Foto de Jim WATSON / AFP) ( AFP)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu que as novas tarifas globais, que deveriam entrar em vigor hoje, começaram a ser aplicadas a partir de 07 de agosto.

Trump atualizou na noite de quinta-feira (31), a poucas horas do prazo que tinha estipulado (1), que classificou como o "Dia da Libertação", o mapa de tarifas alfandegárias sobre as exportações de cerca de 70 países.

O Brasil já estava incluído nesta nova data e é o mais atingido, com tarifas de 50% sobre diversos produtos, apesar de setores estratégicos como aviação, energia e laranja terem ficado temporariamente isentos da sobretaxa de 40% adicionada aos 10% base.

Segundo a Casa Branca, Washington mantém ainda negociações com a China, com um prazo final até 12 de agosto para chegar a acordo.

O decreto presidencial refere que alguns parceiros comerciais dos EUA concordaram, ou estão prestes a concordar, com compromissos comerciais e de segurança significativos, mas destacou que outros, apesar de terem realizado negociações, propuseram condições que não resolvem de modo suficiente os desequilíbrios nas relações comerciais ou não alinham adequadamente com os Estados Unidos em questões econômicas e de segurança nacional.

“Mas, alguns não se envolveram diretamente nas negociações nem tomaram medidas para se alinharem com os EUA em questões econômicas e de segurança nacional”, acrescenta o documento.


De acordo com a administração Trump, para os países aos quais os EUA vendem mais do que compram, continua em vigor a taxa de 10% definida em 02 de abril, dia em que foi anunciada pela primeira vez uma série completa de taxas sobre os parceiros dos EUA. Uma taxa de 15% é apresentada como o novo mínimo para os países com os quais os Estados Unidos consideram ter um déficit comercial.

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