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Política
INDEPENDÊNCIA

Barroso diz que 7 de setembro deve ocorrer dentro da normalidade, mesmo com julgamento

Para o ministro, é preciso distender o País, o que não implica "abdicar da própria convicção", mas apenas "viver de uma forma civilizada"

Estadão Conteúdo

Publicado: 01/09/2025 às 16:47

Para Barroso, um eventual descumprimento à determinação estabelecida pelo plenário do TSE "deverá ser analisado, caso a caso, pelos juízes auxiliares deste tribunal". Foto: Evaristo Sá/AFP/

Para Barroso, um eventual descumprimento à determinação estabelecida pelo plenário do TSE "deverá ser analisado, caso a caso, pelos juízes auxiliares deste tribunal". Foto: Evaristo Sá/AFP ()

Para o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, as comemorações pelo 7 de setembro devem ocorrer dentro da normalidade, mesmo com o desenrolar do julgamento do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) e dos demais réus do núcleo central da tentativa de golpe de Estado. "É a data da Independência do Brasil que deve ser comemorada com alegria por liberais, por conservadores e por progressistas. Não há nenhuma razão para haver nenhum tipo de tensão no século 21", disse a jornalistas durante participação em evento no Rio de Janeiro.

Em seu entendimento, é preciso distender o País, o que não implica "abdicar da própria convicção", mas apenas "viver de uma forma civilizada".

"Acho que quem é conservador deve defender os seus pontos de vista, quem é progressista deve defender os seus. Ter respeito e consideração pelo outro não significa abrir mão de suas próprias convicções. Alternância do poder é uma bênção ", pontuou o presidente do STF.

Barroso, cuja presidência termina no próximo dia 28 de setembro após um mandato de dois anos, avaliou o período de maneira positiva.

"Conseguimos uma relação harmoniosa com os poderes. Tivemos muitos avanços que não ficaram tão evidentes, como iniciativas para inclusão de gênero e raça, compromisso com questões climáticas, maior acesso à informação. São mudanças com menos apelo, mas importantes para o Judiciário", listou o presidente do STF.

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