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Técnico do Altos exalta coragem e prega respeito ao Santa Cruz: 'Duelo está aberto'

Técnico do Altos, Jerson Testoni enaltece trabalho do Altos e ressalta dificuldade contra Santa Cruz

Paulo Mota

Publicado: 20/08/2025 às 10:21

Técnico do Altos, Jerson Testoni/Divulgação/Altoa

Técnico do Altos, Jerson Testoni (Divulgação/Altoa)

Após o empate por 1 a 1 contra o Santa Cruz, fora de casa, o técnico do Altos, Jerson Testoni, destacou a coragem e a postura da equipe diante da pressão imposta pelos mais de 42 mil torcedores presentes na Arena Pernambuco. Em entrevista, o treinador elogiou o comprometimento do elenco e ressaltou que a classificação segue em aberto.

“O mérito é sempre dos atletas que desempenham, mas tivemos muita coragem. Estávamos perdendo por 1 a 0, sob muita pressão. Coragem é uma palavra que usamos muito no nosso trabalho. Nossa equipe é muito humilde, mas é um grupo trabalhador. Pode ver a forma que a gente joga: colocamos a bola no chão, tentamos jogar”, afirmou Testoni.

Apesar do empate fora de casa ser considerado positivo, especialmente diante do cenário, Testoni ressaltou que nada está decidido e fez questão de exaltar a qualidade do adversário.

“Foi um resultado importante, mas não tem nada definido. Respeitamos muito a equipe do Santa Cruz. O Cabo é um excelente treinador e o grupo do Santa Cruz é muito qualificado. Lá (em Teresina) vai ser muito difícil. O duelo está aberto. Vamos trabalhar com os pés no chão para buscar a classificação dentro de casa”, completou.

O técnico também rebateu as críticas à chave do Altos na fase anterior, onde o time se classificou enfrentando adversários considerados mais fracos. “Já chegamos fortalecidos pela campanha que fizemos. Muitos falaram que a nossa chave era fraca, que ganhamos do Independente, que era muito abaixo. Mas a nossa equipe chega fortalecida, sabemos do futebol que estamos desempenhando. Chegar num momento como esse é porque merecemos”, disse.

Por fim, o comandante destacou a consistência psicológica do grupo e a capacidade da equipe de se adaptar às diferentes situações de jogo. “A parte psicológica é muito forte. Nossa equipe não muda a forma de jogar, mesmo fora de casa. Vamos lapidando o time de acordo com o jogo. Às vezes, você não consegue ser melhor durante os 100 minutos, então é preciso saber se portar conforme o jogo apresenta. Na hora de defender, tem que marcar; na hora de atacar, tem que ter coragem para jogar”, concluiu.

Com o equilíbrio do primeiro confronto, quem vencer no tempo normal garante a classificação. Em caso de novo empate, a vaga será decidida nos pênaltis.

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